terça-feira, 27 de abril de 2010

A ÉTICA (FALTA DE) NA POLÍTICA

As eleições de outubro se avizinham e nós quase entramos em parafuso, mas também, não é para menos. Acompanhem meu raciocínio. O PT no Rio Grande do Sul é adversário do PMDB, ambos terão candidatos ao governo do Estado, todavia, o PMDB será o vice na chapa do PT para a presidência. São iguais ou são diferentes? Há coerência nas coligações ou não? Quem explica? O PSDB no atual governo do Rio Grande do Sul tem o PMDB, PTB, PP como parceiros, entretanto, o PMDB terá candidato próprio e o PTB também. Afinal, são opositores ou estão no mesmo campo? Quem explica? O PSB e o PC do B, que formam parceria, são oposição ao governo do PSDB, mas querem o PP, que está junto com o PSDB, para formar uma aliança visando a disputa pelo governo gaúcho. Isso é ético? Quem explica? O DEM, apesar de ser vice-governo no Rio Grande do Sul, não apóia o atual governo, mas se coligou com o PTB que apóia, mas agora tem candidato próprio. Dá para entender? Alguém explica? Ora, enquanto ninguém explicar, aplicando as regras elementares da lógica temos: O PT está coligado com o PMDB, que faz parte do governo do PSDB, que tem ainda o PP, o PPS e o PTB, que está coligado com o DEM, cujo o PDT é oposição ao PSDB, mas está coligado com o PMDB que faz parte do governo do PSDB, ainda, o PSB e o PC do B, que são oposição ao PSDB querem coligar com o PP que é aliado ao PSDB, logo, PT, PMDB, PP, PTB, DEM, PPS, PDT, PSB e PC do B estão todos do mesmo lado, ou seja, votar em qualquer um dá na mesma coisa. Na verdade toda essa salada de frutas (de partidos) só complica a cabeça das pessoas, e enquanto isso os mesmos vão se revezando no poder, a corrupção continua, cada vez mais um pequeno número de pessoas vai concentrando as riquezas no Brasil, os aposentados continuam sendo vilependiados com o fator previdenciário, o salário mínimo continua sem conseguir atender o disposto no artigo 7º da Constituição Federal, a educação continua deficitária, a segurança pública um caos, a saúde pública nem se fala. Com a palavra (o voto) o eleitor!

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